| Bebê soterrado no Rio sobrevive com a saliva do pai | |
| Domingo, 16/01/2011 21:18 | |
Impressionante! A diretora-administrativa da maternidade de Nova Friburgo (RJ), Maria José de Jesus Reis, 53, disse que Nicolas Barreto, o bebê de seis meses que ficou mais de 14 horas soterrado, se manteve saudável e hidratado porque sugava a saliva do pai, Wellington da Silva Guimarães, 25. Os dois foram resgatados com vida pelos bombeiros na noite da última quarta-feira 11. - O pai contou que sobrou um espaço para ele ficar em pé com o bebê embaixo dos escombros. E disse ainda que ficou dando saliva com a língua para o filho sugar - afirmou a diretora durante entrevista, após o resgate dos dois. De acordo com os médicos da maternidade, a criança ficou comportada o tempo inteiro e mesmo sem fralda, apenas com uma blusinha azul, sequer se sujou. - O Nicolas só tinha uma pequena escoriação no rosto. Chegou rindo e se alimentando na maternidade. Sempre concentrado no que o pai estava fazendo, ele comeu frutinha e dormiu muito bem. A gente fica emocionada o tempo inteiro só de contar - disse a diretora. Os dois foram liberados pelos médicos no dia seguinte da tragédia. Já a mulher de Wellington, Renata Gomes Costa, 28, e a mãe dela não resistiram aos ferimentos e morreram no local. A tragédia na Região Serrana do Rio de Janeiro envolvendo 7 municípios contabilizou até hoje (domingo) 613 vitimas fatais. Corpos continuam sendo liberados pelo Instituto Médico Legal para sepultamento sem as exigências formais procurando facilitar a vida dos parentes que sobreviveram à catástrofe. Comentário do Poeta Torres: É em meio à tragédia e à dor que se vê as maiores provas de Amor. Eu fico me perguntando, o que levaria um pai à ter a atitude de doar a própria saliva ao filho para alimentá-lo e não vê-lo morrer? a resposta? o Amor. Somente o amor pode superar a dor e a tragédia para não se vê quem você tanto ama não morrer. Isso sim é amor de Pai! Eu oro para que Deus tenha misericórdia e chegue com providencia naquelas vidas que enfrentam tamanha dificuldade em meio à tragédia. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário